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sábado, 15 de outubro de 2011

História de Morrinhos Go

  A palestra do escritor José Afonso Barbosa, foi impressionante, eu não havia idéia de como era a história de Morrinhos, e realmente me surpreendeu quando ele falou que Morrinhos já foi uma das cidades mais importantes do estado de Goiás.
  Morrinhos foi fundada em princípios do século XIX por Antônio Corrêa Bueno, mineiro de Patrocínio, que ali construiu sua residência e uma capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo, nome dado, posteriormente, ao povoado que surgiu com a presença de mineiros e paulistas que vieram explorar a fertilidade de suas terras.
  Morrinhos passou por várias transições tanto na sua construção quanto no seu nome, houve até uma troca de nome sem comunicar os habitantes, Nossa Senhora do Monte do Carmo dos Morrinhos, Vila Bela do Paranaíba, Vila Bela de Morrinhos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Governos Populistas

Significado: 
Populismo é uma forma de governar em que o governante utiliza de vários recursos para obter apoio popular. O populista utiliza uma linguagem simples e popular, usa e abusa da propaganda pessoal, afirma não ser igual aos outros políticos, toma medidas autoritárias, não respeita os partidos políticos e instituições democráticas, diz que é capaz de resolver todos os problemas e possui um comportamento bem carismático. É muito comum encontrarmos governos populistas em países com grandes diferenças sociais e presença de pobreza e miséria.

Palavras derivadas: 
Populista (que segue o populismo, que adota um sistema de governo populista)

Alguns dos ex-presidentes populista:
José Linhares (29/10/1945 - 31/1/1946)
Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
Getúlio Vargas (1951-1954)
Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Jânio da Silva Quadros (31/1/1961-25/8/1961)
João Goulart (1961-1964)
Características do Populismo à brasileira:
Origens – O período da história republicana do Brasil que vai da queda do Estado Novo (1945) ao movimento militar de 1964 é caracterizado como populismo. O populismo, entretanto, não foi um fenômeno político exclusivamente brasileiro, mas latino-americano, que floresceu no período pós-guerra. O termo populismo foi tomado de empréstimo à história política da Europa e serviu para designar, no século XIX, um movimento revolucionário russo conhecido como narodniki.
No Brasil, todavia, aquilo que se convencionou chamar de populismo não data propriamente do novo período que se abriu em 1945 e se encerrou em 1964. Ele mergulha suas raízes na revolução de 1930, configurando-se como produto do cruzamento entre o processo da crise política e o desenvolvimento econômico que então principiava.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

A primeira Guerra Mundial

A primeira Guerra Mundial:
  O primeiro conflito mundial foi um choque entre dois blocos de países, com interesses diferentes, e cada qual decidido aniquilar o inimigo, mas com uma violência tão grande que marcaria o século XX.
  A Primeira Guerra Mundial foi um conflito que deixou  marcas e em especial na sociedade européia.

O assassinato de Francisco Ferdinando: 28 de Julho de 1914:
  Em 1914, o conflito começou em Saravejo, na Bósnia, quando o arquiduque Francisco Ferdinando morrerá num atentado pelos nacionalistas da Sérvia, porque tal era herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro. Os Sérvios, achavam que o atentado seria útil para a “causa” anexação ao Estado sérvio  dos territórios eslavos dos Bálcãs – Croácia, Eslovênia, Bósnia, sob domínio austríaco.
  A morte do arquiduque e de sua esposa deu aos austríacos o pretexto para a invasão da Sérvia e também a certeza que a Alemanha os protegia.
  Entre 1º e 28 de Agosto de 1914, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia, Bélgica, Monte Negro e Japão, tais países foram empurrados para a guerra, pela Alianças em vigor.
  Naquele momento, qualquer incidente poderia levar as grandes potências a um confronto. A Europa é como se fosse um barril de pólvora e o assassinato de Francisco Ferdinando precipitou a explosão.

Os  antecedentes da Guerra:
  Entre 1871 e 1914 não ocorrera nenhum conflito que envolvesse diretamente as potências européias – Mas so que isso não impediu os governos de se lançarem numa corrida armamentista para se equipar com os novos armamentos desenvolvidos em cada país: “tecnologia da morte”. Essas armas foram testadas na Ásia e África, ajudando a submeter as populações locais ao domínio de Estados como: Grã-Bretanha e França que construíram vastos impérios coloniais. A Alemanha e a Itália, realizada  na segunda metade do século XIX, haviam se atrasado na corrida imperialista e controlavam territórios menores e menos ricos. Ambas estavam decidida a alcançar suas rivais, para isso tinham que dispor de equipamento bélico mais moderno.
  Em outras palavras, a corrida armamentista não levou as nações  européias diretamente à guerra, mas a favoreceu devido à conjuntura internacional. As rivalidades imperialista contribuíram para a industria bélica se desenvolvesse. Além disso, associada à corrida armamentista, geraram uma divisão gradual da Europa em dias blocos, uma política de alianças.
  Em 1882, a Tríplice Aliança envolvida com a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e a Itália. A aliança entre Alemanha e Áustria-Hungria se explicava pela necessidade de manter o equilíbrio interno da Alemanha. A aproximação com a Itália estava diretamente ligada a unificação territorial tardia dos italianos e alemães e ao atraso destes povos na corrida imperialista .O acordo foi renovado até as vésperas da Primeira Guerra Mundial, quando começou  o conflito, a Itália permaneceu neutro
  A Tríplice Entente,  por sua vez, envolvia ingleses, franceses e russos e foi montada entre 1899 e 1907. Primeiro houve um acordo  franco-russo(1893), depois a chamada Entente Cordiale (Entendimento Cordial) de 1904, entre, a França e Inglaterra, e por último a aproximação anglo-russo de 1907.
  A participação da França num bloco antigermânico pode ser explicada pela derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana de 1870 e a subseqüente anexação ao Império Alemão das províncias francesas da Alsácia e da Lorena. Já a presença da Rússia veio como contrapeso ao envolvimento da Áustria-Hungria (Aliada da Alemanha) nos Bálcãs, região do império Russo.
  No mosaico de povos iugoslavos, havia populações que habitavam a metade austríaca do Império Austro-Húngaro, outras habitavam a metade húngara ou estavam submetidos a administração imperial conjunta, o restante formava pequenos reinos independentes, ou ainda se encontrava sob controle turco. O governo Russo, que alegava ser o protetor de todos os povos eslavos, via com hostilidade e presença austríaca na região.
  Diante desse quadro, não chegou a surpreender que o sentimento antialemão dos franceses e antiaustríaco dos russos resultasse na aliança franco-russa. A surpresa na formação do bloco foi a inclusão da Grã-Bretanha em 1904, adversária da França em quase todas as guerras européias, desde o século XVII. Além de secular o antagonismo anglo-francês vinha crescendo no século XIX devido à competição pela primazia na corrida imperial.

Quatro anos de destruição:
  Esperava-se que a guerra européia deflagrava em Agosto de 1914, Já que nenhum governo envolvido dispunha de um projeto de um projeto econômico e militar de amplitude para um conflito prolongado. O conflito durou quatro anos e três meses, obrigando os beligerantes a mudar suas estratégias. O que se apresentava como uma guerra de posições ou de trincheiras de difícil penetração e de grande desgaste físico e psicológico.
  O conflito se tornou mundial. O sistema de alianças arrastou outros paises a luto. Entre 1914 e 1916. Alemanha, Áustria, Rússia, França e Grã-Bretanha envolveram no confronto suas colônias e áreas de influência da África e Ásia. O Império Otamano e a Bulgária se juntaram à Alemanha porque primeiro era inimigo da Rússia e os búlgaros alimentavam ressentimentos contra a Sérvia. Em 1915, Itália. Grã-Bretanha, França e Rússia assinaram o Tratado de Londres, que formalizou a união da Itália com os aliados, ou Tríplice Entente.
  Em Abril de 1917, foi a vez do continente americano ser envolvido. A intervenção dos Estados Unidos na guerra, do lado da Tríplice Entente está ligada a diversão fatores. Dente eles destacaram-se: o rompimento do equilíbrio das forças beligerantes divido à saída da Rússia do front, por quentões internas a eclosão da revolução  que derrubou o czar e resultou, meses de pois na tomada ao poder pelos bocheviques; os laços culturais com a Inglaterra e os interesses imperialistas.
  A guerra também se tornou total, mobilizando o exércitos de milhões de homens. Para equipa-los, foi necessário uma enorme mobilização de recursos  em suprimentos, munições e armas, Além do armamento convencional, os adversários utilizaram armas econômicas e psicológicas. Na guerra econômicas, visam atingir o inimigo nos setores de produção, impedindo ou dificultando a chegada de matérias-primas para suas fábricas. A guerra psicológica representou um meio de conseguir vantagens estratégicas: o cansaço fruto da longa duração do conflito, e o desgaste moral tiveram enorme importância para vitória dos aliados.
 
A preparação da Paz
  Em 1919, representantes dos paises vencedores reuniram-se em Versalhes para elaborar um tratado de paz.
  Em Janeiro de 1918, o presidente do Estado Unidos , Woodow Wilson, apresentou ao Congresso Americano um plano de paz, que ficou conhecido como : Os14 pontos de Wilson. Esse programa foi recebido por algumas potencias como “admirável”, mais abstrato por não punir a Alemanha devido sua responsabilidade no conflito.
  Ao aceitarem a rendição, em novembro de 1918 as autoridades Alemãs estavam convictas e que a nação seria tratada de acordo com os princípios defendidos pelo presidente dos Estados Unidos. Mas isso não ocorreu. Assim, em 28 de Julho de1919, a Alemanha foi obrigada a assinar o Tratado de Versalhes. Alguns pontos impostos pelos vencedores; a Alsáca-Lorena seria  devolvida a França ; a Região do Rio Reno seria totalmente desmilitarizada.

O fim da era Européia
  Foi somente após a fim da guerra que se evidenciou a decadência da Europa que foi foco das decisões mundiais. O poder político transferiu-se para os Estados Unidos. Essa transformação acompanhou a alteração geopolítica, demográficas, econômicas e sociais.
  Por pausa dos Políticos, surgiu a descrença ao modelo liberal o que Influenciou a autoridade de regimes e partidos.
  Mais de 20 milhões de pessoas morreram em conseqüência da 1°Guerra, dos paises envolvidos a faixa etária era de 20 a40 anos. A perda de bens materiais foi muito grande, a Europa precisou se reconstruir mais aos escombros. A economia estava acabada. As perdas populacionais e econômicas deu um resultado de destruição cultural inestimável.
  A guerra interrompeu uma revolução de valores, de aspiração e comportamento que foi iniciado no final do século XIX. A guerra a expansão do movimento trabalhista Europeu; aspirações dos jovens, mulheres e das vanguarda intelectuais e artísticas. Mas desenvolveu a ciência que foi responsável pelos avanços da Tecnologia. Os combatentes pela primeira vez utilizaram aviões, tanques de guerra e submarinos.
  Felizmente, os avanços não se restringiram as ações bélicas. Houve uma importante participação de Marie Curie, que trabalhava administrando na França em um novo setor de medicina : a radiologia.

sábado, 2 de abril de 2011

Origem do Carnaval no Brasil

O que é :
  O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
História do Carnaval :
  O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
  No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
  No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
  A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011





             O Brasil na Primeira República

  O primeiro período republicano no Brasil, também chamado de Primeira República, e durou de 1889 a 1930. Foi controlado pelas oligarquias agrárias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ligadas à cultura cafeeira.

  De 1889 a 1894, corresponderam à chamada República da Espada, o Brasil foi dominado pelos setores militares envolvidos diretamente na proclamação da República. Chefe do governo provisório, o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a Presidência em 1891. Desfavorecido pela oposição do Congresso à sua política econômica, Deodoro renunciou em novembro do mesmo ano. Seu vice, Floriano Peixoto, assumiu o governo e usou o apoio popular para radicalizar a luta contra os monarquistas.